Descobri que meu avô tem uma doença “o mal de Alzheimer”, ele vai me esquecer?



Quinta, 30 de junho de 2016 17:06

 Alzheimer é uma doença que requer muito carinho e contato com os familiares. Nas relações dos cuidados, o auxilio de profissionais da área da saúde, como psicólogos e cuidadores, farão toda a diferença. 

Nesse caso, normalmente algum membro da família, é eleito para o cuidar do idoso, alguém com disponibilidade, afinidade e muito carinho. 

Algumas dicas que vão e ajudá-lo:

1.  Joguinhos: Leve quebra-cabeça, caça-palavras, jogos de memória, jogos com baralho e se possível jogue com ele, contando com a presença de mais familiares e/ou amigos, isso o ajudará muito!

2. Elabore uma agenda: Faça uma agenda com toda a rotina que ele deverá seguir a cada semana, com espaços para atividades físicas, caminhadas diárias e leituras. Isso aumentará a qualidade de vida, bem como, a "noção de localização" de sua moradia!

3. A Organização de um Ambiente Seguro: Adaptações na casa o ajudarão na locomoção e independência do seu avô. Ex: colocar proteção nas janelas, tirar tapetes onde se pode escorregar facilmente, pisos de preferências antiderrapantes, corrimão são bem vindos ao box e ao lado do vaso sanitário! Não esquecendo de que o fogão e objetos cortantes devem ficar  fora do alcance do portador de Alzheimer.

4. Fazer rodízio em família: quando o cuidador estiver de folga, a família deverá levar o avô a passeios e caminhadas, pois a socialização vai lhe auxiliar bastante.  

5. Paciência: Lembre-se sempre, que as informações têm que ser repetidas várias vezes, já que os gestos e a compreensão do seu avô estarão mais lentos. Além da paciência é necessário aprender a lidar com as características da doença. O mais importante é entender as limitações, sem deixar de estimulá-lo.

6. Faça sempre perguntas simples: Tente manter um vocabulário adequado  e simples, um assunto de cada vez, para que assim, consiga se comunicar com ele da melhor forma possível, mantendo sempre o contato visual do avô.

7. A Independência: A independência deve ser incentivada, tanto na execução de exercícios, quanto todas nas atividades diárias, (lembrando que o cuidador sempre deve estar perto e "de olho"), mas somente intervir em caso que perceba a real necessidade! 

Sim, devemos estar preparados sempre! Afinal essa doença é imprevisível,  podendo ocorrer esquecimentos repentinos, trocas de nome, perda de memória de curto prazo, mas nunca deixe de lembrar-se do amor que ele sente por você!  Pois é nesse momento de extrema fragilidade da vida dele, que ele mais precisará de VOCÊ! 

 
 


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Irmalinda Hertzing • CRP: 12/08150 • Psicóloga especialista em Avaliação Psicológica